Combate ao Covid-19
Queríamos começar esta reunião de câmara exatamente como acabámos as anteriores, desde o início da pandemia. Saudar as medidas tomadas até ao momento e o esforço que todas e todos que estão na linha da frente e encontram-se a desenvolver trabalho em prol de toda a comunidade no nosso concelho. Permitam-me reforçar, realçar e agradecer o esforço de funcionários do município, profissionais de saúde, bombeiros municipais, GNR, IPSS`s, empresas que garantem o acesso aos bens essenciais, alimentar e de medicamentos, voluntários disponíveis para ajudar o próximo, à comunidade do nosso concelho que de uma forma massiva, elevada e responsável têm respondido aos desafios de todos nós.
Sr. Presidente como já referimos a atual crise sanitária emergiu uma gravíssima crise económica e social, com milhares de trabalhadores em lay-off ou no desemprego, atingindo milhares de famílias, do qual o nosso distrito e concelho não estão imunes. A fome é uma realidade cruel que já atinge muitos lares do nosso concelho.
Os trabalhadores são as maiores vítimas da austeridade provocada pela enorme quebra de rendimentos, nos últimos meses. E, entre estes, quem mais perdeu foram os mais pobres e os que já se encontravam em situação precária.
Sr. Presidente, continuamos preocupados com as respostas no nosso concelho, seja na saúde, no apoio social e económico que respondam à atual crise e não deixe ninguém para trás.
O Bloco de Esquerda esteve desde o início da pandemia disponível e colaborante para responder à crise no nosso concelho, hoje já não é possível continuar este caminho sem claramente apontar as falhas e a falta de respostas, o Sr. Presidente não aprendeu nada com este 1º ano de pandemia e não se preparou para a 2ª e 3ª vaga.
Colocamos novamente a pertinência de medidas que ainda não foram implementadas ou que se prolonguem no tempo e que respondam aos novos desafios. Porque defendemos um programa de emergência autárquico que não deixe ninguém para trás, continuamos a propor:
• Começamos por perguntar qual o ponto de situação do nosso concelho no que concerne ao plano de vacinação covid19? Se está em vigor e desde quando? Quantas vacinas foram administradas e quais a percentagem de cobertura da nossa população nas duas primeiras fases prioritárias?
• Gostaríamos igualmente de lamentar profundamente que continuamos a ter uma política desta maioria a reboque das críticas e de sucessivos erros e não com medidas pró-ativas e assertivas. Não se compreende, Sr. Presidente, como é possível juntar num mesmo edifício pessoas que vão ser vacinadas ao covid19 e os utentes regulares do centro saúde de Salvaterra de Magos? Chegam a juntar-se à porta do centro saúde mais de meia centena de utentes sem quaisquer condições de distanciamento social e de abrigo das intempéries. Lamentavelmente os concelhos vizinhos estão a responder assertivamente desde o início da vacinação e só a 15 de março o nosso concelho irá transferir a vacinação ao covid19 para o pavilhão do Inatel.
• Propusemos e continuamos a propor a realização massiva de testes covid-19 a toda a comunidade escolar, lares a funcionar no nosso território e profissionais da linha da frente de forma a controlar redes de contágios e surtos. Defendemos desde o início da pandemia esta medida, só passado 11 meses o governo central aprova realizá-la. Gostaríamos de saber se já articulou, apoiou ou conhece a resposta que existe no nosso concelho para por em prática os testes ao covid19 aprovados pelo governo?
• Propomos que sejam dadas respostas de isolamento, dormida, refeições e medicação no nosso território a todas e todos que sejam vítimas de covid19 e/ou de surtos, contrariando a propaganda existente no início da pandemia, no pavilhão desportivo de Salvaterra de Magos que, ao que parece, não passou disso mesmo.
• Continuamos a assistir a uma informação oficial elementar sobre a pandemia no nosso concelho e a uma informação complementar nas suas redes pessoais. Condenamos profundamente a falta de responsabilidade institucional e uma campanha pessoal à custa da pandemia. Quem não se relaciona nas redes socias pessoalmente com o Presidente da Câmara está excluído da informação, para além de se sujeitar a ser maltratado, como são, infelizmente, muitos os casos.
• Gostaríamos de ver implementadas medidas do município na resposta ao decretado pelo governo nacional para o uso obrigatório de máscara na via pública, na implementação de propostas do Bloco de Esquerda na disponibilização de máscaras gratuitas à população, às coletividades, aos lares, ao comercio local e à «linha da frente» no combate ao covid19. No caso do comercio local também gel desinfetante.
• Propomos atribuir um apoio financeiro extraordinário a todas as IPSS`s e instituições do concelho que estejam no combate ao covid19 e no apoio social às vítimas da pandemia.
• Continua a ser necessário fazer o levantamento de todos os casos a necessitarem de apoio e reforçar a rede social. Auxiliar e articular com os grupos de voluntariados o apoio a idosos, pessoas com deficiência, sem abrigo, vítimas de violência doméstica e munícipes em confinamento. Propomos a aquisição de bens essenciais como alimentos, medicamentos e alojamento para vítimas de violência, sem abrigos e pessoas afetadas pela crise pandémica. Sr. Presidente existe fome no nosso concelho e não podemos aceitar que isso aconteça.
• Numa altura de confinamento, em que os idosos estão ou devem estar em casa, muitos deles isolados e a enfrentar estes dias frios, propomos que seja garantido pelo município um valor financeiro para pagar o consumo de aquecimento.
• Garantir a disponibilização gratuita de refeições confecionadas, junto de idosos isolados e sem possibilidades de confecionar as suas refeições e outras situações identificadas pela rede social de apoio.
• Garantir o fornecimento de refeições a profissionais mobilizados para o exercício de funções essenciais no combate à pandemia.
• Continuar e reforçar a confeção de refeições para as crianças de escalão A e B da ação social escolar, distribuindo pequeno-almoço, almoço e lanche a quem necessitar, garantindo que cumprem o normal equilíbrio nutricional, atendendo a que muitos destes alunos dependem da escola para uma alimentação de qualidade. Por questões de distanciamento social, a distribuição deve ser em serviço de take-away.
• Difundir publicamente no concelho informação e garantir gratuitamente a entrega de bens e medicamentos pelas equipas da rede social junto dos idosos e população fragilizada economicamente.
• Garantir que todos os/as alunos/as têm acesso a computadores e wi-fi de forma a garantir o ensino à distância e não fomentar a desigualdade. Sr. Presidente o diagnóstico é claro, não estão reunidas as condições nos estabelecimentos de ensino do nosso concelho para as aulas à distância. Não existiram evoluções desde o ano letivo anterior no que se refere ao apoio aos alunos com necessidades, contrariamente ao que é difundido nas redes sociais e na imprensa. Presidente está com 10 meses de atraso. No início do confinamento da 1ª vaga do Covid 19, identificámos medidas urgentes de intervenção Social por parte da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos. A primeira, e a mais abrangente é garantir que ninguém, e muito menos, nenhuma criança fica para trás. No âmbito dessa medida, que foi apresentada e relembrada inúmeras vezes em reunião de câmara, estava presente que os alunos deveriam ter acesso a computadores e outros meios de ensino à distância. Passaram-se mais de 10 meses e nada foi feito, ao contrário do que se passou em todos os concelhos vizinhos, que disponibilizaram centenas de computadores com acesso a internet aos alunos que necessitavam. A maioria socialista rejeitou doar ou disponibilizar os computadores e meios de aceder às aulas, apesar do momento de emergência que o país atravessou e atravessa. Com esta atitude mostrou que é insensível à questão do ensino a duas velocidades que vem deixando para trás muitos alunos. Anunciou que já disponibilizou 100 computadores aos alunos carenciados no concelho. E vêm tarde, muito tarde! Já começaram as aulas online e muitos alunos estão excluídos do ensino. Quando teremos os alunos todos com equipamentos informáticos e meios de acesso á net? Os computadores já estão todos adquiridos e distribuídos? O município vai disponibilizar aos alunos acesso à net? É garantido que o número de equipamentos distribuídos resulta da avaliação de necessidades dos alunos do concelho? Os serviços da ação social fizeram o levantamento das famílias que necessitam de acesso à net? O Presidente mostra que segue o seu próprio cronograma e não aquele que é exigido pelas necessidades do concelho pois anunciou a disponibilidade de computadores e até agora nada. Ainda por cima com prejuízos, porque agora em que há ruturas de stocks de equipamentos informáticos, os preços estão cada vez mais altos. Porém o preço maior foi e é ainda pago pelos alunos que, infelizmente vão ficando para trás.
• Que seja acompanhado e garantido o acolhimento para educandos de profissionais mobilizados para a linha da frente e alunos do ensino especial, seja a nível dos diversos ciclos escolares como das creches.
• Propomos o reforço no valor das bolsas de estudo, considerando que os alunos continuam com as despesas fixas assumidas no início do ano letivo acrescida das despesas do confinamento obrigatório.
• Criar redes de cuidadores municipais, em articulação com os Ministérios da Segurança Social e da Saúde e com os Centros de Emprego e Formação Profissional, assegurando bolsas de pessoas com formação especializada nesta área.
• Democratizar o acesso à Internet, criando pontos de Wifi gratuito em todas as localidades, de forma a garantir a sua utilização sem restrições por todos os munícipes. Ficar em casa em isolamento mostrou que o acesso à internet é agora uma urgência essencial, tendo sido considerado pela ONU como um direito humano. O Município deve instalar uma rede de wi-fi gratuito já nos próximos meses, mitigando desigualdades e facilitando o acesso à educação.
• Investir na construção de novas habitações públicas e na Reabilitação e requalificação de imóveis do Estado local ou central, reforçando as respostas às necessidades habitacionais do concelho. O novo investimento em habitação que o Bloco propõe não conta para os limites de endividamento das câmaras municipais, pode dinamizar a economia e permitir o regresso de famílias que foram afastadas pelos preços especulativos da habitação;
Reabilitar os bairros municipais, requalificando-os e instalando equipamento que permita um maior conforto térmico com melhor eficiência energética, melhorando a qualidade de vida de quem neles habita e, consequentemente, a sua saúde.
• O município tem um papel fiscalizador em defesa dos interesses da população do concelho de Salvaterra de Magos na área dos transportes. Propomos medidas de reforço da higienização dos transportes coletivos e suspensão da cobrança de passes e bilhetes de transporte, reforço da oferta de transportes nos horários e percursos dos profissionais dos serviços essenciais.
• Sr. Presidente, os profissionais da cultura estão a ser profundamente afetados pela crise económica derivado pelo covid. Dentro das possibilidades financeiras orçamentais do município consideramos fundamental um olhar para estes profissionais.
o Garantir, no caso de eventos cancelados ou adiados devido a esta situação extraordinária, a remuneração prevista para estes trabalhadores e trabalhadoras, na maioria dos casos, em regime de recibos verdes.
o Atribuir apoios de emergência, de carácter extraordinário e transitório, destinados a proteger a atividade cultural e criativa local e a minimizar os prejuízos sofridos pelos respetivos agentes (artistas, técnicos, mediadores e estruturas) em situações de efetiva paragem ou redução da atividade.
o Manter os compromissos contratualizados e de financiamento assumidos com associações, cooperativas ou micro e pequenas empresas para a realização de eventos culturais, desportivos, de animação turística ou outros, que tenham sido cancelados ou adiados por causa do surto de Covid-19, assegurando o pagamento a 100% dos espetáculos e atividades programadas pelos equipamentos culturais tutelados pelo Estado central e pelas autarquias, bem como das fundações privadas na área da cultura que recebem financiamento do Estado, sempre que haja lugar a cancelamento e reagendamento de atividades, devendo o pagamento incluir, além dos criadores e intérpretes, os técnicos, trabalhadores dos serviços educativo e assistentes de sala, que têm ficado sem pagamento.
o Propomos que sejam criados eventos culturais, assim que a situação pandémica permita, através de Drive-in, e assim acautelar as distâncias sociais, e privilegiando artistas do nosso concelho/região.
• Continuamos a propor que o acesso à isenção das tarifas de RSU e das tarifas fixas de água e saneamento sejam feitas de forma automática. Apelamos igualmente que sejam considerados e ponderados os consumos em função do agregado familiar e não unicamente do consumo tido por habitação. Para além da proibição do corte no fornecimento, é necessário garantir que não há lugar a penalizações, multas e juros de mora por atraso de pagamento.
• Sr. Presidente é necessário a criação de um Fundo de Emergência Social que crie mecanismos de apoio social estruturado e que responda aos tempos difíceis. Igualmente no apoio às micro e pequenas empresas de forma a permitir que consigam responderem à crise e manter a sua atividade e postos de trabalho, para isso é necessário um levantamento de todas as empresas em dificuldades. Empresas e empresários em nome individual, com foco no comércio local, prestadores de serviços, restauração e outros fortemente afetados com a suspensão ou redução da atividade económica, nesse sentido propomos:
1. Pagamento imediato de dívidas a fornecedores da Autarquia;
2. Desconto nas tarifas da água para empresas com perda de negócio ou encerradas por força da legislação do Estado de Emergência, inclusive com recurso a layoff;
3. Isenção de taxa de gestão de resíduos (TGR), TRH – Água, TRH Ambiente para empresas com perda de negócio ou encerradas por força da legislação do Estado de Emergência, inclusive com recurso a layoff;
4. Isenção da derrama em 2020 para empresas que em 2019 tenham faturado até 150.000€/ano e que tenham diminuído ou encerrado a sua atividade por força das medidas excecionais do Estado de Emergência;
5. Isenção do IMI de 2020 para empresas que tenham diminuído ou encerrado a sua atividade por força das medidas excecionais do Estado de Emergência;
6. Isenção do pagamento das taxas de ocupação de espaço público e de publicidade até ao final do ano;
7. Isenção de taxas aos vendedores do mercado semanal, durante a sua não realização, e isenção das taxas das bancas e das lojas do mercado diário até ao final do ano;
8. Criação do balcão de recuperação económica e do barómetro de micro e pequenas empresas, em apoio com associações comerciais e profissionais das áreas jurídica e económica;
9. Criação de um projeto de promoção de compras no comércio e empresas locais, com medidas de incentivo e promoção, trabalhado com os empresários do concelho para incentivar o consumo;
10. Prolongamento da suspensão do pagamento de taxas e rendas municipais até ao final do ano.
11. Criar um programa de apoios, a fundo perdido, ao sector do comércio tradicional, restauração e similares, barbearias e cabeleireiros/as e outros estabelecimentos que encerraram por indicação do governo devido à pandemia.
É preciso fazer opções e definir prioridades e não deixar ninguém para trás.
Intervenção da empresa Águas do Ribatejo na Vila de Salvaterra de Magos
Sr. Presidente, estamos confrontados há mais de um ano com obras por terminar junto ao cemitério da Vila de Salvaterra de Magos promovida pela empresa Águas do Ribatejo. como se pode explicar este desleixo? E como explica o nepotismo da maioria que gere o nosso município?
Gostaríamos de saber se a maioria está satisfeita com estes permanentes atrasados na reposição das intervenções levadas a cabo pela empresa Águas do Ribatejo e que medidas levou a efeito para colmatar estes transtornos à nossa população? Gostaríamos igualmente de particularizar as intervenções na rua Elias Garcia, pois atrai bicheza e coloca a população perante uma insegurança incompreensível.
Semáforos de transito em Salvaterra de Magos
Sr. Presidente, em reunião de câmara de 20 de janeiro e assembleia municipal de 04 de fevereiro, perguntámos pelo motivo da inexistência de semáforos em Salvaterra de Magos e Foros de Salvaterra. E apelámos para a sua resolução urgente pois o seu não funcionamento põe em perigo a circulação rodoviária.
Aconteceu as recorrentes respostas do Sr. Presidente, tudo estará resolvido na semana seguinte, neste caso na semana de 08 a 12 de fevereiro. Sr. Presidente acontece novamente que as suas respostas não correspondem á realidade, continuamos em março sem semáforos em Salvaterra de Magos (cruzamento da EN 118 e EN 114-3). Qual é a sua incapacidade para resolver uma esta situação urgente rodoviária? Já passaram mais de um mês Sr. Presidente.
Poluição recorrente Empresa Madeca (Madeiras – Serração)
Sr. Presidente, há cerca de dois anos colocamos em reunião de câmara, retomamos recentemente o assunto e colocamos, hoje, novamente o problema da localização da empresa Madeca (madeiras – serração) em Salvaterra de Magos e o seu impacto na saúde pública, nomeadamente junto das populações residentes nas suas imediações, concretamente diversos bairros de habitação pública.
Tivemos oportunidade de visitar os bairros referidos e constatar as queixas da população residente, no que se refere ao estado em que se encontram as suas habitações e os problemas de saúde causados pela empresa, nomeadamente respiratórios provocados pelos resíduos de madeiras e tintas finíssimos que sobrevoam e infiltram-se na vida das pessoas residentes nestes bairros.
Recentemente voltámos a assistir a dimensões preocupantes de vestígios de poluição e contaminação que não nos parece aceitável, muito menos em pleno contexto de proximidade de núcleos habitacionais.
Em respostas anteriores ao Bloco de Esquerda, assistimos ao costume, que era igualmente uma preocupação sua, que já tinha feito contatos com a empresa Madeca e que o terreno por ela adquirido era para a deslocação da maquinaria e laboração da serração.
Sr. Presidente constatamos que não passa de, novamente, um empurrar com a barriga para a frente. Neste sentido gostaríamos de saber se já existiram evoluções nas intenções da administração da serração? Se está previsto e para quando a sua deslocação? Saber se estão a ser cumpridas medidas de contenção e filtragem de resíduos? Nomeadamente em soluções previstas na legislação em vigor, como, filtros de proteção anti chama; ciclone para separação de partículas; filtros de mangas com vibração mecânica; exaustor com filtro de retenção de chama; sensores de deteção de chama com paragem automática do exaustor, alarme e descarga de gaz halon ou outro anti combustão? Medidas estas que resolviam significativamente os problemas causados à população residente nas imediações da empresa Madeca em Salvaterra de Magos. O que nos tem a dizer desta vez, Sr. Presidente?
Reabilitação da Ponte D. Amélia e acessos
Sr. Presidente, temos o confrontado nos vários anos do seu mandato com a necessidade urgente da requalificação da ponte D. Amélia. Seja na estrutura do tabuleiro, na pedonal ou nas respetivas divisórias. Estamo-nos a referir a uma infraestrutura utilizada por centenas de munícipes diariamente e que não têm as condições de segurança garantidas.
O mesmo se refere à estrada de acesso à ponte D. Amélia que se encontra com um piso muito degradado.
Sr. Presidente foi anunciado recentemente um concurso público das Infraestruturas de Portugal num investimento de 4,5 milhões de euros na sua requalificação, assim como a possibilidade de o nosso município renunciar a manutenção do tabuleiro da ponte. Gostaríamos de saber qual a situação do concurso publico em causa e da intenção de renuncia ao protocolo do município com as Infraestruturas de Portugal na manutenção da ponte D. Amélia.
Habitação pública e reabilitação no centro histórico de Salvaterra de Magos
Sr. Presidente, como sabe temos insistido para a reabilitação do centro histórico de Salvaterra de Magos, assim como, para a construção de habitação pública aproveitando a oportunidade proporcionada pela legislação em vigor.
O investimento na construção de novas habitações públicas e na Reabilitação e requalificação de imóveis do Estado local ou central, reforçando as respostas às necessidades habitacionais do concelho é uma prioridade e lamentavelmente não aproveitada. O novo investimento em habitação que o Bloco propõe não conta para os limites de endividamento da câmara municipal, pode dinamizar a economia e permitir o regresso de famílias que foram afastadas pelos preços da habitação,
Desafiamos igualmente a maioria socialista a adquirir os imóveis que estão à venda no centro histórico de Salvaterra de Magos, reabilitá-los e colocá-los no mercado a preços controlados e/ou sociais e direcionados para a população mais jovem.
Atentado ambiental no afluente do Rio Tejo – Vala Real em Salvaterra de Magos
Sr. Presidente o Bloco de Esquerda recebeu informações de possíveis atentados ambientais tendo como origem a ETAR de Salvaterra de Magos, através da conhecida vala da pardaleira que conflui com a vala real, afluente do Rio Tejo. Gostaríamos de saber se a ETAR de Salvaterra de Magos está a funcionar dentro da sua normalidade e se tem conhecimento de alguma irregularidade.
Gostaríamos de entretanto solicitar uma visita à ETAR de Salvaterra de Magos e que fosse comunicado á empresa intermunicipal Águas do Ribatejo desse pedido.
Pontos da OT
Ponto nº 6, 7, 8, 9 e 10 (protocolos com os CBES`s e Centro Paroquial de Salvaterra de Magos)
Sr. Presidente o Bloco de Esquerda votará favoravelmente todos os protocolos de apoio financeiro aos CEBS`s e Centro Paroquial de Salvaterra de Magos e que constam nos pontos 6, 7, 8, 9 e 10 da ordem de trabalhos. Sr. Presidente não podíamos estar mais de acordo com estes protocolos, conforme tem sido proposta do Bloco de Esquerda. Assim como há correção da discriminação a que no primeiro confinamento sujeitou todas as famílias que tinham crianças no Centro Paroquial de Salvaterra de Magos, e que então ficaram excluídas desse apoio de comparticipação nas mensalidades das suas crianças na creche. Depois da vergonha que foi a gritante descriminação nos apoios dados ás creches do nosso concelho e não ter incluído nesses apoios esta instituição e que é só a que mais crianças acolhe no concelho.
No entanto não podemos deixar de registar que só propõe este apoio ao Centro Paroquial após denuncia do Bloco de Esquerda. Não ficava mal ao Sr. Presidente reconhecer o erro que cometeu e agradecer ao Bloco de Esquerda pelo alerta feito à discriminação praticada pelo seu executivo ao Centro Paroquial de Salvaterra de Magos.
Vereador do Bloco de Esquerda
Luís Gomes
Salvaterra de Magos, 03 de março de 2021