Antiga vila realenga, foi durante séculos o local predilecto da corte portuguesa. A sua origem como aglomerado urbano remonta ao séc. XIV (1295), quando o rei D. Dinis lhe outorga foral.
Um dos mais peculiares acontecimentos da idade média teve lugar em Salvaterra de Magos, foi aqui que se assinou o “Tratado de Salvaterra” (1383), que teve repercussões na crise de 1383-1385.
O rei D. João I, Mestre de Avis, ordenou que Salvaterra de Magos fosse coutada e dela fez dela várias doações. Durante o reinado de D. Manuel, este monarca concedeu carta de privilégios em 1479 a favor de cerca de 40 lavradores com a condição de estes aí construírem casas, morarem e lavrarem a terra.
No séc. XVI, o Cardeal D. Henrique ordenou a integração do Senhorio de Salvaterra, entretanto herdado por D. António Prior do Crato, na Casa Real. O mesmo monarca mandou construir um circo tauromáquico, que ficou tristemente célebre pela morte, sob a investida de um touro, do 1º Conde de Arcos - D. Manuel de Meneses Noronha, filho segundo do 4º Marquês de Marialva, que desceu à arena para matar o touro, vingado desta forma a morte do seu filho. Este episódio foi posteriormente relatado pelo Rebelo da Silva, no seu conto “A última corrida real de Salvaterra de Magos”.
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