:: SALVATERRA DE MAGOS
FALCOARIA REAL
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A construção do edifício da Falcoaria Real de Salvaterra de Magos data do século XVIII. De arquitetura pombalina contou com orientações do arquiteto Carlos Madel e apresenta influências das falcoarias holandesas de "Setecentos".
Considerada a mais nobre das artes cinegéticas, a falcoaria foi apanágio de imperadores, reis e príncipes de todo o mundo. A história da Real Falcoaria de Salvaterra está intimamente associada à história do Paço Real – Casa de Campo da Coroa – que, com o passar do tempo, transformou a nobre vila ribatejana num importante centro da vida social e artística da corte portuguesa. O período de maior ascensão da Falcoaria dá-se em 1752 com a chegada de uma dezena de falcoeiros holandeses de Valkenswaard, para ensinar esta arte.
A caça foi desde sempre um dos passatempos prediletos da Família Real Portuguesa, facto que se reflete no seu calendário cinegético que tinha uma duração aproximada de 8 a 9 meses por ano. Neste calendário, as “jornadas de caça” em Salvaterra assumiam particular importância, decorrendo nos meses de inverno, habitualmente entre novembro e fevereiro. A proximidade com Lisboa e com o Rio Tejo, as excelentes coutadas de caça faziam com que em Salvaterra se reunissem as melhores condições para que a corte apreciasse em pleno uma das suas atividades favoritas: a caça. Motivos suficientes para que, no século XVIII, se construísse nesta vila a Falcoaria Real Portuguesa.
Esta autenticidade de ser exemplar único da Península Ibérica, fez com que o executivo municipal tivesse registado a marca "Salvaterra de Magos - Capital Nacional da Falcoaria", ao mesmo tempo que liderava a candidatura apresentada à UNESCO juntamente com a Universidade de Évora e a Associação Portuguesa de Falcoaria, que vem a reconhecer a prática da falcoaria em Portugal como Património Imaterial da Humanidade no dia 1 de Dezembro de 2016, em Adis Abeba na Etiópia, estando também incluída no Inventário do Património Cultural Imaterial - DGPC.
Falcoaria no Inventário do Património Cultural Imaterial - DGPC http://www.matrizpci.dgpc.pt/MatrizPCI.Web/InventarioNacional/DetalheFicha/483?dirPesq=0
Falcoaria - Património Imaterial da Humanidade - UNESCO
https://ich.unesco.org/en/RL/falconry-a-living-human-heritage-01708
Saiba mais sobre o edifício, a visita e a história da falcoaria em: https://www.falcoariareal.pt/
:.: Flyer disponível em 8 línguas
CAPELA DO ANTIGO PAÇO REAL
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A origem deste templo remonta ao séc. XVI, quando o Infante D. Luís o manda edificar. Trata-se de um templo renascentista, onde se destaca a cúpula que assenta em 12 volumosas colunas e meias colunas com capitéis dóricos, adossados às paredes laterais. O resto do corpo da Capela é formado por um jogo de 10 colunas, 6 delas encostadas 3 a 3 , junto a 2 pilares.
A Capela Real sofreu obras no reinado de D. Pedro II (Séc. XVII), que mandou executar o altar em talha dourada, com colunas barrocas e capitéis coríntios, no altar destaca-se também um Cristo em tamanho natural. É deste período que datam os frescos do teto, que são constituídos por uma excelente composição barroca, decorada por anjos esvoaçando em redor de um medalhão central, e nos quatro cantos do teto figuram pequenos medalhões ovais com motivos decorativos relacionados com a paixão de Cristo.
ESCAROUPIM - Aldeia Avieira
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Escaroupim é uma típica aldeia piscatória, formada em meados dos anos 30 por pescadores oriundos da Praia da Vieira (Marinha Grande), que sazonalmente vinham ao Tejo fazer as campanhas de pesca de inverno, sobretudo o sável, procurando no Tejo o sustento das suas numerosas famílias, num Tejo rico em pescado, regressando à Praia da Vieira no Verão. Muitos destes pescadores foram ficando pelas margens do Rio, deixando de ir à sua Praia da Vieira, e assim formaram pequenas povoações piscatórias. Nestas povoações as habitações são feitas em madeira, pintadas de cores vivas e assentes em estacaria, de modo a estarem protegidas das frequentes cheias.
A peculariedade das duas casas é extensiva aos seus barcos de pesca, também em madeira e pintados de cores vivas.
Na aldeia avieira do Escaroupim pode visitar o Museu Escaroupim e o Rio e o Núcleo Museológico da Casa Típica Avieira e desfrutar de passeios de barco no Rio Tejo com os operadores turísticos que operam no local, observação de aves, parque de merendas, restaurante panorâmico e miradouro natural sobre o Rio Tejo.
Saiba mais em: https://www.cm-salvaterrademagos.pt/concelho/aldeia-avieira-do-escaroupim
:.: Flyer disponível em 8 línguas
MUSEU ESCAROUPIM E O RIO
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O Museu "Escaroupim e o Rio" constrói um percurso expositivo que dá a conhecer a importância do Rio Tejo e dos seus afluentes, enquanto elemento de fixação humana e evidencia as atividades socioeconómicas que durante séculos foram exploradas e rentabilizadas pelas comunidades locais.
Desde a pré-história até aos nossos dias verifica-se uma ocupação humana contínua e intensa. Os vestígios arqueológicos abundam essencialmente junto das linhas de água, o que denota a influência do rio Tejo e dos seus afluentes na fixação humana e no desenvolvimento económico do território que hoje compreende o concelho de Salvaterra de Magos.
O Museu “Escaroupim e o Rio” pretende ser um contributo à memória das várias comunidades ribeirinhas do Tejo, um lugar de afetos, um local de encontro e preservação de tradições e memórias.
Saiba mais em: https://www.cm-salvaterrademagos.pt/concelho/aldeia-avieira-do-escaroupim/item/3621-museu-escaroupim-e-o-rio
Morada: Avenida João Belo (ensaiador)
Tel: 962 411 168 | Email: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Entradas gratuitas
CASA TÍPICA AVIEIRA
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A Casa Típica Avieira foi adquirida pela Câmara Municipal de Salvaterra de Magos e resulta das recolhas efetuadas pela autarquia junto da população local, com o intuito de preservar a memória coletiva destes pescadores que um dia deixaram Vieira de Leiria e se fixaram nas margens do Rio Tejo.
Alves Redol definiu este grupo de pescadores como "nómadas do rio", pois eles representam uma das mais interessantes migrações que Portugal assistiu: durante os meses do Inverno famílias de pescadores deslocavam-se de Vieira de Leiria para o Rio Tejo, para pescar o sável, no princípio do Verão voltavam novamente à sua terra natal, para pescar no mar.
Saiba mais em: https://www.cm-salvaterrademagos.pt/concelho/aldeia-avieira-do-escaroupim/item/3622-casa-tipica-avieira
Morada: Largo dos Avieiros, Escaroupim
PASSEIOS DE BARCO NO RIO TEJO - ESCAROUPIM
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O Tejo e a sua diversidade de fauna e flora, constituem-se como um património de beleza incomparável que muda e que se transforma a cada diferente hora do dia.
No concelho de Salvaterra de Magos, o Tejo consegue surpreendê-lo com paisagens e cores deslumbrantes, com aves migratórias, com aldeias piscatórias (Escaroupim), com cavalos em liberdade nas margens e ilhas do rio, entre muitas outras preciosidades.
Aceite este desafio e venha em família descobrir o Tejo, a bordo das empresas que operam nesta vertente do turismo no concelho: Promartur e Rio-a-dentro.
Saiba mais em: https://www.cm-salvaterrademagos.pt/concelho/aldeia-avieira-do-escaroupim/item/3623-passeios-no-rio-tejo
CELEIRO DA VALA REAL - ESPAÇO CULTURAL
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A sua origem remonta ao séc. XVII e esteve intimamente ligado à Casa do Infantado – Instituição Real que consistia numa organização patrimonial para os segundos filhos dos monarcas.
No período conturbado após a revolução liberal, a Casa do Infantado é extinta em 1834 por um decreto de D. Pedro IV. Todos os seus bens foram integrados na Fazenda Nacional. Em 1836 o edifício passa para a Companhia das Lezírias, acentuando ainda mais a sua característica agrícola.
No exterior do edifício, um nicho em mármore com um frontão triangular rematado por uma cruz em pedra, com a data de 1657, assinala um antigo passo da paixão de Cristo.
Com o passar dos tempos, o Celeiro cessa as suas funções de cariz agrícola e foi abandonado. Em 1998 foi adquirido pela Câmara Municipal de Salvaterra de Magos e iniciou-se um processo moroso de recuperação, respeitando sempre a traça urbanística, e desta forma adotou este edifício para Espaço Cultural.
IGREJA DE SÃO PAULO (MATRIZ)
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Situada no centro da vila, foi construída no ano de 1296 e quase destruída nos terramotos de 1755 e 1909.
Edifício bem conservado, no qual se destaca na Capela-Mor o altar de talha dourada e na antiga sacristia, um dos painéis de azulejos tem uma cartela com a data de 1725. No interior da igreja, uma das naves tem um teto de falsa abóbada em madeira com uma pintura que representa o seu orago, São Paulo, elevando-se aos céus guardado por um grupo de anjos.
No séc. XVIII foi ornamentada com azulejos onde se destacam imagem de albarradas e flores.
EDIFÍCIO DO CAIS DA VALA
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O Edifício do Cais da Vala alberga o Posto de Turismo de Salvaterra de Magos, o Gabinete de Apoio ao Empreendedorismo, o Museu do Rio, um auditório e um átrio de exposições.
Morada: Av. Dr. José Luís Brito Seabra, Salvaterra de Magos
GPS: N = 39º 1' 48'' O = 8º 47' 31''
Horário: Segunda a Sexta - 09h00/12h30 e das 13h30/17h00
PONTE DO CAIS DA VALA
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A ponte da Vala Real de Salvaterra de Magos localiza-se na linha de água que vem do Paul de Magos e que vai escoar ao Rio Tejo.
Esta linha de água, durante séculos, foi a principal via de comunicação de Salvaterra de Magos. O seu topónimo (Vala Real) deve-se às constantes deslocações da Família Real a Salvaterra de Magos, nestas viagens os bergantins reais aportavam ao Cais desta vala.
No imaginário popular, esta ponte é de origem romana, contudo este facto é completamente falso.
Em termos históricos, é difícil precisar a origem da ponte, contudo podemos inclinar o séc. XVII, como a data em que se edificou. As razões apontadas para este século incide que no reinado de D. João IV, promoveram-se grandes obras no Paul de Magos em toda a sua extensão e por consequência terá mandado construir a ponte.
No séc. XVIII, surgem referência às pontes na Vala Real, no Dicionário Geográfico de Portugal (1758), “há no rio desta Terra duas pontes de cantaria: uma ao pé da Vila e outra para a parte do Noroeste ao pé de um sítio a que chamam o Casal”. A ponte da Vala Real é assim referenciada em termos geográficos, como a “ponte ao pé da Vila”.
É um dos monumentos mais emblemáticos de Salvaterra de Magos, localizado junto de uma das principais vias de comunicação de Salvaterra de Magos: a Vala Real.
FONTE DO ARNEIRO
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A água é o líquido fundamental à vida de qualquer ser vivo. Ao longo da história o Homem sempre se esforçou para conseguir captar a água, criando e inventando inúmeros mecanismos. Nos pequenos aglomerados urbanos, o abastecimento de água às populações, era feito normalmente por fontes.
Em Salvaterra de Magos, na zona denominada “Arneiro”, na primeira metade do Séc. XVIII, foi edificada em 1711, segundo a data inscrita na frontaria, a Fonte do Arneiro, que durante séculos abasteceu a população da vila.
Em termos de caracterização arquitetónica revela um traçado simples, onde se destaca o teto abobadado, a data da construção no frontão, tem duas bicas para captação de água e o seu acesso é feito por uma escadaria em pedra lioz.
Associado ao imaginário popular, estão presentes os “misteriosos túneis”, que o povo associa aos locais de refúgio e fuga dos elementos da Corte. Estes “túneis” não são mais que os canais que iam buscar a água à nascente (mãe de água), que se localizava a grande distância da fonte. Há quem afirme que esta mãe de água da Fonte do Arneiro esteja localizada junto ao Convento de Jericó, porém a falta de elementos não nos permite verificar a autenticidade desta afirmação popular.
PRAÇA DE TOIROS
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Inaugurada em 1920, ainda hoje é uma das Praças com mais espetáculos tauromáquicos ao longo do ano.
Uma das mais célebres páginas da nossa literatura tauromáquica é “A última Corrida de Toiros em Salvaterra de Magos”, imortalizada por Rebelo da Silva, nos seus Contos e Lendas.
A Praça de Toiros de Salvaterra de Magos foi construída em 1920, situada à entrada da vila, junto à estrada nacional, e é um cartão de visita para todos os “aficionados”.
CAIS DA VALA E AS EMBARCAÇÕES TRADICIONAIS
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Durante séculos a Vala Real foi a principal via de comunicação de Salvaterra de Magos. No seu pequeno cais aportavam os reais bergantins, que partiam do Terreiro do Paço com a Família Real.
A corte aclamou Salvaterra de Magos como um local único para as suas estadias, pois nesta vila podiam assistir a grandes espetáculos de ópera e teatro e participar em pomposas caçadas com falcões.
A Vala Real foi um dos mais importantes entrepostos comerciais do sul do país, daqui embarcavam e chegavam todos os tipos de mercadorias para Lisboa. Com a construção da ponte em Vila Franca de Xira, na década de 50, começou a perder o seu fulgor inicial.
Hoje em dia nas suas margens, entre choupos e salgueiros, pequenas embarcações de pesca e de recreio repousam.
IGREJA DA MISERICÓRDIA DE SALVATERRA DE MAGOS
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A sua fundação remonta ao séc. XVII, é um templo de uma só nave, com o altar-mor em talha dourada, ostentando no teto, até 1979, vários painéis representando as Obras da Misericórdia e os Passos da Vida de Nossa Senhora. Nesse ano o Inverno rigoroso fez desabar o teto, e danificou algumas telas.
Em termos de beleza arquitetónica há a destacar o púlpito e o coro, e assim como os azulejos datáveis ao Séc. XVIII.
BIBLIOTECA MUNICIPAL DE SALVATERRA DE MAGOS
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BICO DA GOIVA, SALVATERRA DE MAGOS
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O Bico da Goiva em Salvaterra de Magos é um local aprazível, ideal para passar um dia em família. Ali pode desfrutar de um parque de merendas à beira rio com churrasqueira, mesas e bastante sombra.
PARQUE DE MERENDAS DA PRAIA DOCE, SALVATERRA DE MAGOS
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O Parque de Merendas da Praia Doce apresenta boas sombras, assadores para piqueniques e instalações sanitárias.
:: MUGE
PONTE ROMANA DE MUGE
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Construída no período romano, é um importante vestígio da presença daquele povo no concelho.
A presença romana na freguesia de Muge está bem acentuada no lugar de Porto de Sabugueiro. Neste local encontram-se os vestígios mais marcantes deste período histórico.
O Porto de Sabugueiro, devido à sua proximidade junto ao rio Tejo, foi durante o período romano um importante porto fluvial, as escavações realizadas e os estudos publicados, definem este local como uma importante vila romana, com produção de material cerâmico, devido à existência de um forno de cerâmica, aqui encontrado na década de 60.
Sensivelmente a 400 metros deste local encontra-se a Ponte Romana, que atravessa a ribeira de Muge. Pelo aparelho de construção usado, em especial no arco de maiores dimensões, verifica-se sem dúvida que a sua origem é romana, contudo os outros dois arcos mais pequenos, pela sua tipologia são atribuíveis à Idade Média.
Esta Ponte foi um dos principais pontos de travessia que ligava Muge, quer ao interior do país (Alentejo), quer à cidade de Santarém.
Possui um inegável valor histórico, fazendo parte da memória e identidade patrimonial do concelho de Salvaterra de Magos.
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CONCHEIROS DE MUGE
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Os Concheiros de Muge foram descobertos em 1863 por Carlos Ribeiro, a quem muitos denominam como o "Pai" da arqueologia portuguesa. Podemos designar os Concheiros como "colinas artificiais" onde se estabeleceram sazonalmente várias comunidades de caçadores-recolectores, que faziam da apanha de moluscos uma das suas principais atividades e em termos históricos reportam-nos para o período do mesolítico.
Os Concheiros de Muge (concheiro Cabeço da Arruda; Moita do Sebastião e Cabeço da Amoreira) são uma das mais importantes estações arqueológicas da pré-história portuguesa. As maiores coleções de esqueletos do período mesolítico na Europa, são as dos Concheiros de Muge.
Pela sua enorme importância científica, os Concheiros de Muge são citados em todos manuais da pré-história da Europa.
Em 2011 os concheiros foram classificados como Monumento Nacional.
Vídeo relativo à Visita às Escavações Arqueológicas no Concheiro Cabeço da Amoreira, no dia 11 de setembro de 2022, no âmbito da 9ª edição das Jornadas de Cultura:
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PONTE FERROVIÁRIA RAINHA D. AMÉLIA
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A Linha Férrea Setil – Vendas Novas e a Ponte D. Amélia:
A 14 de janeiro de 1904 é inaugurada a linha férrea Setil – Vendas Novas. Pela primeira vez as linhas do Norte e as linhas do Sul estavam ligadas sem interrupções. A construção da Ponte D. Amélia, uma notável obra de engenharia da época, conseguiu ultrapassar o obstáculo do rio Tejo e ligar as duas linhas férreas.
A construção de uma ponte férrea sobre o rio Tejo implicou um elevado volume de terraplanagens. O seu início dá-se em julho de 1902, as peças metálicas foram feitas pela empresa Fill e Lilles, supervisionadas pelo Eng. Audouard, enquanto que os pilares das fundações estiveram a cargo do Eng. Eugénio Reynaud.
A 14 de janeiro de 1904 é inaugurada a linha férrea Setil – Vendas Novas, que contou com a presença de Sua Majestade o rei D. Carlos I. O comboio real saiu do Rossio, ostentando na frente as bandeiras nacionais ladeando a coroa e o escudo português.
À entrada da Ponte D. Amélia, o comboio parou, toda a comitiva é apeada, e o rei D. Carlos I descerra uma bandeira, que cobria o nome desta admirável obra de engenharia: “Ponte Rainha Dona Amélia”.
A Ponte D. Amélia é uma admirável obra de engenharia assente em 13 pilares, totalizando 840 metros. Durante muito tempo teve o título da ponte ferroviária mais extensa da Península Ibérica. É uma ponte que obedece à tipologia da arquitetura do ferro, muito celebrizada por Gustave Eiffel.
Em 2001 a ponte D. Amélia é reconvertida em ponte para tráfego automóvel e pedonal, ligando o concelho de Salvaterra de Magos (Muge) ao concelho do Cartaxo (Porto de Muge).
IGREJA DE MUGE
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Cuja padroeira é Nª Sra. da Conceição, foi construída em 1297 por Afonso Pais, pároco de Salvaterra, por ordem do bispo de Lisboa. Isto deve-se ao facto de cada vez mais colonos afluírem à aldeia de Muge e, por não terem igreja paroquial, escusavam-se ao pagamento dos dízimos.
Em 1298, por acordo com o Mosteiro de Alcobaça, o padroado da Igreja de Stª Maria de Muge é trocado pelo de S. Tomé de Lisboa. Assim, o Mosteiro manteve-se com todos os direitos de padroado (dízimos, apresentação do pároco, etc.) até cerca de 1834.
No séc. XIV a igreja era constituída provavelmente por uma única nave, três capelas (S. Pedro, Capela-Mor, dedicada a Sta. Maria, e S. João Baptista) e um campanário.
No último quartel do séc. XVII, a capela-mor medieval é demolida para se poder construir o retábulo de talha que hoje possui.
A partir de 1712, devido ao estado de ruína em que se encontrava, o Câmara obriga o Mosteiro de Alcobaça a proceder a reparações, das quais resultaram arranjos profundos nas capelas laterais (em particular os retábulos de talha dourada joanina) e a substituição do campanário medieval por uma torre sineira, concluída em 1719.
Por o restauro ter sido insuficiente, a Igreja esteve em obras durante todo o séc. XIX, até que, em 1899, a Junta da Paróquia decide proceder a um restauro de fundo, do qual resultou o aspeto que hoje tem. Foi acrescentada mais uma torre, as paredes foram reconstruídas com pedra (anteriormente eram de taipa) e todas as cantarias mudadas.
PALÁCIO DA CASA CADAVAL
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A Casa Cadaval foi uma das instituições mais importantes, após o período da Restauração. O Palácio dos Duques de Cadaval, sofreu ao longo dos tempos várias obras de ampliação.
Há a referenciar nesta residência uma capela dedicada à N. Sr.ª da Glória, onde se destaca uma imagem desta Santa em azulejos, datados de finais do séc. XVIII.
:: GLÓRIA DO RIBATEJO
ESPAÇO JACKSON
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CASA TRADICIONAL DA GLÓRIA DO RIBATEJO
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A Casa Tradicional de Glória do Ribatejo foi criada em 1988 pela Associação para a Defesa do Património Etnográfico e Cultural de Glória do Ribatejo (ADPEC). Todo o espólio que completa este espaço museológico é fruto das recolhas efectuadas pela ADPEC, junto da população gloriana.
Ao transpormos a porta de entrada deparamos com duas divisões: a divisão mais espaçosa é constituída pela cozinha e a “sala de fora”, a outra divisão é o quarto, sendo a sua privacidade defendida apenas por uma cortina; nas traseiras da casa encontra-se um outro anexo: o quintal onde se destaca o forno de cozer o pão. Em ambas as divisões o chão é de terra batida, também designado de “salão”; a cozinha funciona como o centro do pequeno mundo familiar, pois era ao “canto” (lareira) que cozinhavam, comiam e se reuniam; um objeto de decoração no “canto” é a “boneca”, que se encontra na lareira.
A “casa de fora” é considerada o cartão de visita da casa, aqui o olhar prende-se logo com a cantareira, que é uma estrutura em argamassa, onde se guardavam loiças, que raramente são usadas, pois as peças aqui presentes são herdadas dos seus antepassados, por isso constituem uma ligação afetiva que não se deve quebrar, neste mesmo espaço está o “pial”, onde se guardavam os cântaros e as quartas para a água, que a mulher logo de manhã ia buscar à fonte.
Na “sala de fora” encontramos a “mesa do espelho”, onde são colocados vários objetos decorativos: garrafas, loiças, fotografias entre outros. Junto às paredes destacam-se os baús e arcas para guardarem as roupas e a salgadeira para a carne, nas paredes destacam-se as prateleiras e estanheiras, habitualmente pintadas de cores garridas.
Para entrar no quarto há que desviar uma cortina e nesta divisão destaca-se a cama de ferro, cujo colchão é cheio com palha de arroz, sendo os lençóis devidamente ornamentados com bordados a ponto de cruz.
Finalmente nesta divisão é visível o pequeno berço, se porventura o casal tivesse mais que um filho, o que era muito usual, estes tinham que dormir numa esteira que era estendida junto ao canto.
O último anexo que constitui este núcleo museológico é o quintal onde uma parreira preguiçosa cresce e onde se encontra o forno de cozer o pão, com todos os seus utensílios.
MUSEU ETNOGRÁFICO DE GLÓRIA DO RIBATEJO
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A ideia da criação de um Museu Etnográfico, surgiu de uma conjugação de esforços e trabalhos desenvolvidos pela ADPEC. A Glória do Ribatejo pelo seu cariz muito peculiar, reunia um conjunto de valores históricos e etnográficos, que a diferenciavam das restantes localidades.
A endogamia contribuiu de certo modo para a genuinidade e riqueza cultural da Glória do Ribatejo, contudo a partir das décadas de 60/70, a proliferação da comunicação social, a guerra do ultramar entre outros factores, ditaram a mutação e perda de certos valores tradicionais.
Considerando que esta riqueza se estava a perder, a ADPEC inicia a morosa tarefa de recolhas de peças de cariz museológico. Estas recolhas efetuadas junto da população só foram possíveis graças à colaboração entusiástica da população, que compreendeu os objetivos da associação.
O enorme espólio obtido junto da população, é muito diversificado, todas as peças recolhidas encontram-se devidamente inventariadas e catalogadas.
Devido a enorme diversidade de objetos, a ADPEC teve que conceber o Museu Etnográfico dividido em várias secções: agricultura, arqueologia, fotografias, bordados a ponto de cruz e vestuário.
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E ESTUDOS ETNOGRÁFICOS DE GLÓRIA DO RIBATEJO
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IGREJA DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA
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A Igreja de Nossa Sr.ª da Glória foi mandada edificar pelo monarca que ficou na história com o cognome de “O Justiceiro” (D. Pedro I), em 1362. A sua origem está envolta em algum mistério, segundo o cronista Fernão Lopes, a edificação deste templo deveu-se ao milagre que D. Pedro presenciou quando andava a caçar nesta região, o monarca cai e sentiu um felino a aproximar-se, e então em desespero clamou por N. Sr.ª da Glória, o milagre aconteceu e afugentou o bicho que então se preparava para atacar o rei.
O rei D. Pedro I como forma de gratidão, decide mandar construir esta igreja. Com o passar dos tempos, a igreja sofreu várias alterações, contudo há ainda três elementos iconográficos medievais: uma lápide medieval com a data de construção e o almoxarife, o escudo de armas de D. Pedro I e uma pequena escultura com a cara de um felino. A igreja terá sofrido alterações devido ao terramoto de 1755 e foi objeto de obras pela Rainha D. Maria I, conforme nos indica uma lápide presente na fachada da igreja.
:: GRANHO
PARQUE INFANTIL E DE LAZER DO GRANHO
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O Parque Infantil e de Lazer do Granho fica localizado junto à Igreja e ao Jardim de Infância e Escola EB1 da localidade.
O espaço apresenta um parque infantil e pequeno parque de merendas, circuito de equipamentos geriátricos, um ringue polidesportivo e áreas verdes e de lazer.
IGREJA DO GRANHO
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Igreja de construção recente, com linhas simples, a sua construção data de 1972 e tem como oráculo N. Sra. de Fátima.
:: FOROS DE SALVATERRA
BARRAGEM DE MAGOS
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A Barragem de Magos foi a primeira obra que a Junta Autónoma das Obras de Hidráulica Agrícola fez para a agricultura ribatejana e tinha por objetivos a defesa, enxugo e a rega do Paul de Magos. As obras da Barragem de Magos foram concluídas em 1938 e foram realizadas sob a direção da Junta, pelo Eng. Ramalho Rosa.
Atualmente este zona é um dos mais importantes espaços de lazer do concelho, permitindo agradáveis tardes de contato com a natureza, dispondo de parque de merendas, sanitários públicos e restaurante panorâmico.
:: MARINHAIS
MERCADO DE CULTURA DE MARINHAIS
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CAPELA DE SÃO MIGUEL ARCANJO
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A Capela de S. Miguel Arcanjo data de 1875, situa-se onde outrora fora o centro da vila. Estamos perante um templo de uma só nave e de planta retangular, sendo possível constatar no seu interior um altar simples de alguma beleza.
ESTAÇÃO DO CAMINHO-DE-FERRO DE MARINHAIS
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A Estação foi inaugurada em 1904 pelo rei D. Carlos. A sua construção foi um importante passo no desenvolvimento de Marinhais e um meio de ligação ao Alentejo, a população em redor utilizou a partir daí, com proveito, o novo meio de transporte.
Hoje em dia a estação já não é usada, contudo mantém-se em bom estado de conservação e ainda é possível ver o painel de azulejos de início do séc. XX, com a inscrição “MARINHAES”.
NÚCLEO MUSEOLÓGICO DA AMAR - ESTAÇÃO DO CAMINHO-DE-FERRO DE MARINHAIS
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No interior da Estação de Caminhos de Ferro de Marinhais está sediada a AMAR - Associação para a Defesa do Património da Vila de Marinhais, que apresenta um Núcleo Museológico relacionado com o património, as vivências e as tradições da vila de Marinhais.