A sua origem remonta ao séc. XVII e esteve intimamente ligado à Casa do Infantado – Instituição Real que consistia numa organização patrimonial para os segundos filhos dos monarcas.
No período conturbado após a revolução liberal, a Casa do Infantado é extinta em 1834 por um decreto de D. Pedro IV. Todos os seus bens foram integrados na Fazenda Nacional. Em 1836 o edifício passa para a Companhia das Lezírias, acentuando ainda mais a sua característica agrícola.
No exterior do edifício, um nicho em mármore com um frontão triangular rematado por uma cruz em pedra, com a data de 1657, assinala um antigo passo da paixão de Cristo.
Com o passar dos tempos, o Celeiro cessa as suas funções de cariz agrícola e foi abandonado. Em 1998 foi adquirido pela Câmara Municipal de Salvaterra de Magos e iniciou-se um processo moroso de recuperação, respeitando sempre a traça urbanística, e desta forma adotou este edifício para Espaço Cultural.
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