O livro “O Real Teatro de Salvaterra – A Reconstrução de uma memória”, de Aline Gallasch – Hall de Beuvink foi apresentado este ano por ocasião da 3ª edição das Jornadas de Cultura promovida pela Câmara Municipal de Salvaterra de Magos.
Na obra é feita uma análise histórica da presença de um teatro dedicado à ópera em Salvaterra de Magos inaugurado em 1753, em pleno reinado de D. José I. Fatos históricos e pormenores daqueles tempos que são desvendados pela autora através da investigação que levou a cabo.
A criação de um teatro dedicado à Ópera na vila foi um dos fatores que contribuiu para a fixação da família real em Salvaterra de Magos durante largos períodos, tendo sido um ponto de atração cultural à época. De 1753 a 1792 foram representadas mais de 60 produções de ópera no Real Teatro.
No entanto, em 1793, com a abertura do Teatro São Carlos, a Casa de Ópera em Salvaterra de Magos foi perdendo importância e visibilidade.
Com as invasões francesas, a Casa de Ópera e o restante paço real foram votados ao abandono. O grande incêndio de 1818 acabou por contribuir para a degradação total daquele património.