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A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos está a lançar a 3ª edição do Prémio “Infante D. Luís às Artes - Salvaterra de Magos”.
A edição deste ano está aberta a trabalhos de Pintura e tem como objetivo apoiar o desenvolvimento da atividade artística no concelho. As duas primeiras edições contaram com a participação de mais de duas centenas de artistas de vários pontos do país.
O concurso destina-se, por isso, a todos os artistas nacionais e estrangeiros, maiores de 18 anos, residentes no território nacional. Os temas e as técnicas de execução das obras apresentadas são livres e cada artista pode apresentar o máximo de dois trabalhos a concurso, executados em data não superior a dois anos à data da inscrição. Ao concurso apenas serão admitidos trabalhos originais e não premiados noutros concursos.
Os trabalhos serão avaliados por um júri que inclui um representante do Município de Salvaterra de Magos e professores da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e do Instituto Politécnico de Lisboa. O Prémio a atribuir será no valor de mil euros, podendo haver, se o júri entender, três menções honrosas a três trabalhos, que receberão também troféu e diplomas.
A data limite para a entrega dos trabalhos é 31 de agosto.
Os trabalhos deverão ser entregues ou enviados para a seguinte morada: Câmara Municipal de Salvaterra de Magos (Prémio “Infante D. Luís às Artes”), Edifício do Cais da Vala, Avenida José Luís Brito Seabra, nº.137 - 2120-052 - Salvaterra de Magos, acompanhados da respetiva ficha de inscrição/participação que pode ser obtida no link abaixo:
pdf Ficha de inscrição Prémio Infante D Luís às Artes (17.25 MB)
Infante D.Luís:
Em 1542, o “Senhorio” de Salvaterra foi entregue ao Infante D. Luís. Com ele o Paço Real de Salvaterra de Magos conheceu um enorme desenvolvimento. Homem com uma especial dedicação às artes, das quais foi mecenas, mandou edificar em Salvaterra de Magos um novo Paço Real que, em muito, contribuiu para a fixação da Família Real no Concelho, tornando-o num grande polo cultural da corte. Também aqui mandou construir a Capela Real e era neste Palácio Régio que residia a maior parte do ano.
Como mecenas das artes, o Infante D. Luís mostrou predileção pela poesia e grande afeto ao teatro e a Gil Vicente. No entanto, atendendo à importante ligação do Infante às artes e a Salvaterra de Magos, consideramos merecedor de atribuir designação ao prémio a Câmara Municipal lança pelo segundo ano consecutivo.