Com o objetivo de promover o apoio ao desenvolvimento da atividade artística, na área das Artes Plásticas, decorre anualmente o Prémio Infante D. Luís às Artes - Salvaterra de Magos.
Face à pandemia Covid 19, este ano, o concurso abrange as duas categorias: Escultura e Pintura, com atribuição de um prémio por categoria.
Escultura: O tema das obras a apresentar é livre, devendo as mesmas ser executadas em materiais resistentes à exposição ao ar livre, nomeadamente: pedra, ferro, componentes resinosos ou cerâmica cozida e, a sua dimensão máxima não poderá ser inferior a 0,50m. Cada artista pode apresentar o máximo de dois trabalhos a concurso.
Pintura: O tema e as técnicas de execução das obras apresentadas são livres e cada artista pode apresentar apenas um trabalho a concurso.
O concurso destina-se a todos os artistas nacionais e estrangeiros, maiores de 18 anos, residentes no território e as obras apresentadas não podem ter sido executadas em data superior a dois anos à data da inscrição. Ao concurso apenas serão admitidos trabalhos originais e não premiados noutros concursos.
O Prémio a atribuir será no valor de mil euros, por cada categoria, podendo haver, se o júri entender, várias menções honrosas aos trabalhos, que receberão também troféu e diplomas.
Os trabalhos serão avaliados por um júri que inclui um representante do Município de Salvaterra de Magos e dois professores ou artistas que desenvolvam atividade na temática da pintura e/ou escultura.
A data limite para a entrega dos trabalhos é 31 de agosto.
Os trabalhos deverão ser entregues ou enviados para a seguinte morada:
Câmara Municipal de Salvaterra de Magos (Prémio “Infante D. Luís às Artes”),
Edifício do Cais da Vala, Avenida José Luís Brito Seabra, nº.137
2120-052 - Salvaterra de Magos
Acompanhados da respetiva ficha de inscrição/participação que pode ser obtida no link abaixo:
pdf FICHA DE INSCRIÇÃO PRÉMIO INFANTE D LUÍS ÀS ARTES 2021 (10.49 MB)
Infante D.Luís:
Em 1542, o “Senhorio” de Salvaterra foi entregue ao Infante D. Luís. Com ele o Paço Real de Salvaterra de Magos conheceu um enorme desenvolvimento. Homem com uma especial dedicação às artes, das quais foi mecenas, mandou edificar em Salvaterra de Magos um novo Paço Real que, em muito, contribuiu para a fixação da Família Real no Concelho, tornando-o num grande polo cultural da corte. Também aqui mandou construir a Capela Real e era neste Palácio Régio que residia a maior parte do ano.
Como mecenas das artes, o Infante D. Luís mostrou predileção pela poesia e grande afeto ao teatro e a Gil Vicente. No entanto, atendendo à importante ligação do Infante às artes e a Salvaterra de Magos, consideramos merecedor de atribuir designação ao prémio.